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quinta-feira, julho 20, 2006

livramento is dead 

No outro dia, já de madrugada, apanhei a retransmissão do jogo Portugal-Andorra a contar para o Campeonato da Europa de hóquei em patins. Lembro-me, quando era mais pequeno e via na totalidade as tardes desportivas do segundo canal da RTP, do hóquei ser de entre as modalidades ditas amadoras das mais apreciadas. Portugal fazia sempre boa figura nas competições entre selecções, e havia o orgulho de sermos bons nalguma coisa.

Com o tempo, perdi o contacto com o hóquei. Por isso deu-me curiosidade de ver o tal jogo e comecei a prestar atenção aos comentários. Primeiro choque, estão cem pessoas a assistir, num pavilhão com capacidade para cinco mil, todas elas pertencentes à organização do evento ou às selecções participantes. Isto num país com grandes tradições na modalidade, a Itália. Segundo choque, as medidas do ringue não estão dentro das normas, e mesmo assim o campeonato continua, tem de continuar, não há alternativas. Terceiro choque, quando os comentadores explicam o funcionamento do torneio, percebo que só há nove países dispostos a nele partcipar. Nove. Existem apenas nove países na Europa onde ainda se pratica hóquei.

O hóquei já não existe, é como um daqueles doentes que se mantém vivos artificialmente ou, melhor (pior), um zombie, um morto-vivo. Os jogadores festejam os golos e as vitórias, discutem com os árbitros, choram as derrotas. Mas tudo para nada, ninguém quer saber. E a situação tenderá a piorar. O hóquei não é um jogo atractivo, passa mal em televisão: por exemplo, quando o comentador diz que é golo, temos de acreditar, porque não conseguimos ver a bola entrar. Daqui a uns anos desaparecerá por completo. É triste.

quarta-feira, julho 12, 2006

holden caulfield 

Em parte, gostava de estar assim perdido em Nova Iorque.

terça-feira, julho 11, 2006

he-man 



Isto é arte, meus amigos.

segunda-feira, julho 10, 2006

zidane 

O mundo fica mais pobre - não o mundo do futebol, o mundo mesmo - agora que este argelino de Marselha deixa de jogar à bola. Esqueçam a cabeçada, ou não a esqueçam, ela faz parte da grandeza deste homem. O fim não foi triste, foi outra coisa qualquer, não sei dizer o quê.

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