quinta-feira, março 09, 2006
animação
Apesar de ser considerada uma das melhores colheitas dos últimos tempos, a lista de nomeados para os óscares deste ano, incluíndo o vencedor, componha-se de filmes pouco mais que razoáveis, nenhuma obra-prima. O filme mais precioso, do realizador mais delicado, não ganhou. Tive pena, até porque me pareceu que se Brokeback Mountain não tivesse sido alvo de tanto falatório, teria certamente levado a estatueta mais valiosa. A escolha da Academia acabou por ser reactiva.
Curiosamente, ou não, das obras mais interessantes encontravam-se na categoria de animação. Confesso que no que toca a este tipo de filmes sou bastante conservador. Gosto dos desenhos animados à antiga, feitos com um labor imenso e fastidioso, a exemplo do Castelo Andante, mais uma belíssima criação de Hayao Miyazaki. Quanto aos bonecos em stop motion de Corpse Bride e Wallace and Gromit, o que dizer? Já não é de "labor imenso e fastidioso" que se trata, mas sim de um mundo de obsessão e preciosismo que roça a irracionalidade, um mundo que mal nos damos conta quando maravilhadamente assistimos a essas fantasias. E, técnicas à parte, o melhor filme do ano passado é sobre a maldição de um coelho-homem.
Curiosamente, ou não, das obras mais interessantes encontravam-se na categoria de animação. Confesso que no que toca a este tipo de filmes sou bastante conservador. Gosto dos desenhos animados à antiga, feitos com um labor imenso e fastidioso, a exemplo do Castelo Andante, mais uma belíssima criação de Hayao Miyazaki. Quanto aos bonecos em stop motion de Corpse Bride e Wallace and Gromit, o que dizer? Já não é de "labor imenso e fastidioso" que se trata, mas sim de um mundo de obsessão e preciosismo que roça a irracionalidade, um mundo que mal nos damos conta quando maravilhadamente assistimos a essas fantasias. E, técnicas à parte, o melhor filme do ano passado é sobre a maldição de um coelho-homem.
