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segunda-feira, setembro 17, 2007

um original 


Is That All There Is? Peggy Lee.

Ouvi pela primeira vez esta canção na versão da P.J. Harvey, incluída na banda sonora de Basquiat. Devia ter 16 anos, mas, apesar da pouca idade, lembro-me como a letra, a meio caminho entre o fatalismo e o hedonismo, ou, a bem dizer, noutro lugar mais além desses dois, me reconfortou. Para quem conhece a dita letra, pode parecer esdrúxula esta afirmação. Contudo, pensar que a melhor resposta à falta de sentido na vida é fazer uma festa parecia-me bem. O pensamento primeiro pode ser desencorajador, mas no encolher de ombros está a virtude. O resto, é de aproveitar. Let's break out the booze and have a ball.

domingo, setembro 02, 2007

uma versão 


Superstar. Sonic Youth.

Esta canção, apesar de não ter sido escrita pelos próprios (a importância que se dá à autoria hoje em dia é das poucas coisas a que podemos apontar o dedo tanto aos Beatles como a Bob Dylan), foi celebrizada pelos Carpenters. A fragilidade, não só física como mental, de Karen Carpenter foi o que atraiu os Sonic Youth para o universo deste grupo estilizado - como "Tunic" do álbum Goo tão bem demonstra. A busca da perfeição fez com que Karen se auto-destruísse, na forma de uma anorexia que a levou à morte. A sua vulnerabilidade nunca esteve tão exposta como na voz de Thurston Moore. But you're not really here. It's just the radio.

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